S. M. EL-REI D. CARLOS I E A SUA OBRA ARTISTICA E SCIENTIFICA. Lisboa. Editor António Palhares. 1908. In-4º de 94, [1] págs. Enc.

Publicada por Jorge Collaço, António Palhares e Roiz Torralba. Colaboração de Ramalho Ortigão, Albert Girard, etc. Muito ilustrada. Encadernação em sintético, com capas.

SÁ, Ayres de. - RAINHA D. AMELIA. Lisboa. 1928. In-4º de [10], 374, [2] págs. Enc.

Trabalho biográfico valioso e raro. Ilustrado com 53 fotogravuras à parte, em papel "couché" e 31 zincogravuras. Com acidez em algumas folhas. Encadernação inteira de pele. Conserva as capas de brochura com alguns defeitos.

SANTA ANNA, Fr. João de. - SERMÃO DE ACÇÃO DE GRAÇAS PELO FELIZ REGRESSO A ESTE REINO DE SUA MAGESTADE ELREI D. MIGUEL I. Lisboa. Na Typographia de Bulhões. 1828. In-8º de 26 págs. Br.

Pouco comum.

SANTAREM, Visconde de. - MEMORIAS CHRONOLOGICAS E AUTHENTICAS DOS ALCAIDES MORES DA VILLA DE SANTAREM, desde o principio da Monarquia até o prezente. Colligidas pelo… Lisboa. Na Typografia de R. J. de Carvalho. 1825. In-8º de 29 págs. Br.

Pouco comum. Bem conservado.

SARMENTO, Pedro de Mariz de Sousa. - ELEMENTOS DE CONSTRUCÇÃO, e Diccionario Francez, e Portuguez de todas as peças de que se formaõ os Navios. Lisboa. Na Off. Patr. de Francisco Luiz Ameno. 1788. In-8º de [12], 107 págs. Enc.

Pouco comum. Pequena assinatura no frontispício. Encadernação inteira de pele vermelha, com o super-libros do brasão de Armas de Portugal ao centro de ambas as pastas. Dourado por folhas.

SATURIO-PIRES, Ex-Tenente. - OS CAÇADORES NO EXERCITO DE D. MIGUEL. (1828-34). Volume Primeiro (e Segundo). Porto. Companhia Portugueza Editora. 1918. 2 Vols. In-8º. Encs em 1.

Inserida na série "Um Século de Gloria"- Ilustrada. Apreciada obra sobre as nossas lutas liberais. Encadernação da “Minerva Central” de Lourenço Marques, provavelmente copiando a encadernação editorial dai não conservar as capas de brochura.

SHAKESPEARE, William. - HAMLET. Drama em cinco actos. Traducção do Rei D. Luis I. Lisboa. Imprensa Nacional. 1877. In-8º de 149 págs. Enc.

Pouco comum. Valorizado com dedicatória autografa do Rei D. Luis I ao João Crisostomo de Abreu e Sousa. “João Crisóstomo de Abreu e Sousa, mais conhecido por João Crisóstomo, foi um militar e político que, entre outras funções, foi deputado, ministro e Presidente do Conselho de Ministros durante a fase final da monarquia constitucional portuguesa. Oficial de Engenharia Militar, atingiu o posto de General.” Exemplar com acidez. Encadernação meia de pele, com capas

SOARES, Ernesto. - EL-REI D. FERNANDO II ARTISTA. Lisboa. Fundação da Casa de Bragança. 1952. In-4º de [10], 152, [1] págs. Br.

Ilustrada com XXIV estampas, que reproduzem em água-forte trabalhos de D. Fernando II a cores e sépia. Tiragem de 600 exemplares. Os 2 volumes acondicionados em caixa própria.

SUCESSÃO REAL. LEY porque V. Magestade há por bem declarar, & sendo necessário derrogar o das Cortes de Lamego, em que se deu forma à sucessão destes Reynos, de maneira que daqui em diante, & para todos os tempos futuros os Filhos, & descendentes do Rey, que legitimamente suceder a seu Irmão, que falecesse sem eles, succedão por sua ordem sem ser necessária approvação, ou consentimento dos Tres Estados do Reyno… 12 abril 1698. S. Local. 1698. In-4º de [4] págs. Cart.

Lei seiscentista de D. Pedro II a determinar a sucessão da Casa Real Portuguesa. Arouca (Lei. 186). Rubricas da época. Cartonado.

TOONEEL DER KEYSEREN EN CONINGEN VAN CHRISTENRYCK, SEDERT DEN ONDERGANCK VAN HET GRIECKS KEYSERDOM, VERVATENDE HAARE BEELTENISSEN, AFCOMSTEN ENDE VORNAEMSTE DADEN... 

Descrevemos a tradução para português, seguindo uma ficha que acompanha a obra: TOMO I - Teatro // dos // Imperadores e Reis // da Cristandade // desde // a queda do (( Imperio Grego (1453) // Contendo // os seus Retratos, as suas o- // rigens e os seus primeiros nomes, // e também // o sumario da História de há mais // de 150 anos a esta parte. // Reunido // dos escritores mais fidedignos // por N. D. C. // Em Delft // por Biclaes de Clerck // Anno 1615. In-Fólio de [8], 213, [10] págs. - TOMO II - Teatro // dos famosos // Duques, Principes e Condes // e Herois de Guerra // da ristandade // dos últimos três séculos. // Contendo // os seus retratos, as suas o- // rigens e os seus primeiros nomes. // Juntamente com // a origem e o estado atual das // famosas Repúblicas de Veneza, // Génova, Suiça e Genebra. // Dos mais fidedignos escri- // tores reunido por N. D. C. Em Delft // Por Biclaes de Clerck. 1617.  In-Fólio de [8], 637, [10] págs. Tot Delf. Niclaes de Clerck. 1615 (e 1617). 2 Vols. In-Fólio. Encs. em 1.

Obra monumental, de grande Raridade. O primeiro volume ilustrado com 62 retratos e o segundo com 83, abertos a buril em chapa de cobre. No que a Portugal se refere contém os retratos de Filipe II e III, D. Manuel I, D. João III, D. Sebastião, D. Henrique, D. António e Fernão de Magalhães. Exemplar em bom estado de conservação. Encadernação da época inteira de pergaminho, estalada na lombada. Ostenta o ex-libris da biblioteca de Aníbal Fernandes Tomás.

VIDAL, Frederico Gavazzo Perry. - DESCEDÊNCIA D'EL REI D. JOÃO VI. (28º REI DE PORTUGAL). (GENEALOGIAS REAES PORTUGUEZAS). Lisboa. Guimarães & Cª. 1923. In-8º de XII, 212, págs. Enc.

Edição original. Raríssima. Empalar número 197 da tiragem vulgar de 500 exemplares em papel de algodão nacional, numerado e rubricados pelo autor. Profusamente ilustrada extra-texto. Encadernação artística em pele com ferros a ouro na lombada, seixas e pastas com o super-libros armoriado com as armas reais de Portugal com a coroa real. Conserva as capas de brochura

VIEIRA, Padre António. - SERMAM DO ESPOSO DA MAY DE DEOS S. IOSEPH NO DIA DOS ANNOS DELREY NOSSO SENHOR DOM IOAM IV. Que Deus guarde por muytos, & felisissimos. Pregou o na Capella Real. Lisboa. Por Domingos Lopes Rosa. Anno 1644. In-8º de 26, [1] págs. Br.

Raro. 

VILHENA, Júlio de. - D. PEDRO V E O SEU REINADO. Volume I (II e Suplemento). Coimbra. Imprensa da Universidade. 1921 (a 1923). 3 Vols. In-8º. Encs em 2.

Coleção completa. Rara, especialmente quando acompanhada do Suplemento. Encadernações meias de pele. Conserva as capas de brochura de todos os volumes.

ASCENDENCIA E DESCENDENCIA DE GONÇALLO LOPES DE CARVALHO FONSECA E CAMOES. Moço fidalgo da Caza de sua Magestade, é Snos dos Coutos de Abbadim e Negrello, e cavalr Professo do habito de Cristo. Anno de 1692. In-4º de 170 fls. Enc.

Precioso manuscrito, ilustrado com bela portada, seguido do brasão da família e de 55 brasões iluminados e desenhados a mão com a sua descrição. Gonçalo, foi homem culto e curioso que se dedicou ao estudo da história da sua família, tendo escrito uma obra hoje desaparecida intitulada "Árvores Genealógicas compreendendo as famílias dos Senhores de Abadim com as Armas e Brasões Iluminados". Gonçalo Lopes de Carvalho Camões e Castro Madureira, bisneto de Lopo Vaz de Camões, sucedeu nos morgados da Camoeira da Torre de Almadafe no termo de Avis, e da Gesteira no termo de Évora, ambos criados por Gonçalo Vaz de Camões e Duarte de Camões, último representante da varonia, que morreu sem geração, e por isso os vínculos passaram aos descendentes femininos de Lopo Vaz de Camões, que eram os senhores de Abadim e Negrelos. Existia esta posse em 1692.

A paróquia de São Jorge de Abadim era vila e couto e abadia da apresentação de Gonçalo Lopes de Carvalho, senhor do couto de Negrelos, fidalgo da Casa Real e cavaleiro da Ordem de Cristo. Segundo as "Memórias Paroquiais de 1758" existe na paróquia a Confraria do Santíssimo Sacramento e as ermidas de Santo António, Nossa Senhora do Bom Despacho e Nossa Senhora dos Remédios. Pertence ao concelho de Cabeceiras de Basto. É paróquia da diocese de Braga. Encadernação da época em linho.

EXTENSA ARVORE GENEALÓGICA DOS REIS DE PORTUGAL. Séc. XVII

Arvore genealógica de grandes dimensões dos reis de Portugal dividida em 3 partes. Na primeira todas a descendência dos Reis de Portugal, desde Hugo Magno, pai de Hugo Capeto com as principais ramificações da Casa Real, incluído algumas casas titulares como senhores de Mafra, Cantanhede, Bobadela, Reis de Inglaterra, Reis de Castela, Casa de Bragança, Duques de Borgonha, Imperadores de Alemanha, Duque de Saboia, Casa de Parma, Casa de Aveiro, Duques de Caminha, Eças, Cunhas, Almeidas, Casa de Monsanto, Sousa de Arronches e Sousas Chichorros. Na segunda parte faz a ligação entre a Casa Real de Portugal, os Reis de Castela, Condes de Barcelona, Duques de Aquitânia, Reis de Inglaterra, Duques de Saboia, Reis de Nápoles e Sicília, Duques de Medinas Eli, Duques de Medina Sidónia, etc. Na última parte estabelece a ligação da família Real portuguesa com várias famílias nobres de Espanha: Henriques, Cordobas, Mendonças, Furtados, Gosmais, Toledos, Cevalhos, Haros, Ayalas, Oroscos. Com uma legenda com anotações biográficas sobre várias figuras mencionadas na arvore genealógica.

Manuscrito em papel. Dimensões: 228 x 60 cm

AFONSO V.

Carta de D. Afonso V a Leonel de Lima, do seu Conselho, o qual, como tutor que ficou do seu neto Pero Gomes de Abreu, filho de Lopo Gomes de Abreu já defunto, pedia autorização para penhorar a terra de Regalados, que o dito seu neto tinha de El Rei, para por meio da sua renda pagar 200.000 reais que havia de dar por dote e arras de casamento a sua mãe D. Inês, filha do dito D. Leonel de Lima, de quem era tutor. E como Pero Gomes de Abreu não tinha outro meio de pagar a dote devido, El Rei lhe concedia que pudesse penhorar as suas terras.  

Lisboa, 23 de agosto de 1469.

Manuscrito em pergaminho, assinado por El Rei. Selo de cera, intacto, com as armas reais. Leonel de Lima veio a ser mais tarde o primeiro Visconde de Vila Nova da Cerveira.

AFONSO V.

Carta de D. Afonso V, ordenando que Gonçalo Vaz de Castelo Branco, do seu Conselho, Vedor da sua Fazenda e Almotacé-Mór do Reino, continue a exercer o seu ofício na Vila da Santarém, apesar da carta régia que esta vila alegou ter recebido para se eximir à sua autoridade. O dito Gonçalo Vaz respondera que a vila de Santarém recebera uma carta de El Rei, mas dirigida contra Pedro Lourenço de Almeida, que naquele tempo era Almotacé-Mór, ao qual se tinham levantado algumas suspeições. Mas como contra Gonçalo Vaz não há suspeição alguma, antes tem servido mui bem a El Rei, exercendo o seu ofício com menos trabalho nem opressão, mui temperadamente naquela como em todas as vilas do Reino, a sua autoridade fica por esta carta confirmada.

Alenquer, 26 de Maio de 1473.

Manuscrito sobre pergaminho, assinado por El Rei.

D. MANUEL I

Carta de D. Manuel I fazendo mercê da alcaidaria-mór da Vila de Santarém, com todas as suas rendas, foros, direitos e tributos, a D. João Manuel, seu camareiro-mór, da mesma maneira que tinha anteriormente a dita alcaidaria-mór Afonso Pereira, que se finou.

Palmela, 26 de junho de 1496.

Manuscrito em pergaminho, assinado por El Rei.

D. JOÃO III

Carta de doação a Ayres de Coelho das terras de Felgueiras e Vieira, situadas no almoxarifado de Guimarães. Foram de seu irmão Martim Coelho, falecido quando vinha da India com o Vice-Rei, e por terem ficado sem sucessão as ditas terras, El-Rei las dará de juro e herdade.

Lisboa, 17 de novembro de 1529.

Manuscrito em pergaminho, assinado pelo Rei D. João III.

BRAGA.

Carta de Emprezamento do licenciado Sebastião Gonçalves provisor e vigário geral da Cidade de Braga, em nome do Sr. D. Duarte filho de El-Rei, arcebispo de Braga. Passa a Rodrigo Anes, alfaiate e a Belchior Fernandes, Sapateiro, uma carta de emprazamento de 3 vidas de umas casas situadas na Rua de Sousa.

4 de julho de 1540.

Manuscrito em pergaminho de grandes dimensões, assinado por Sebastião Gonçalves.

“Rua do Sousa (em homenagem a D. Diogo de Sousa, Arcebispo de Braga), entre uma nova porta aberta na muralha (a Porta Nova) e a Rua do Souto, unindo-se ambas perto da Catedral. A união das duas ruas permitiu a formação de um eixo contínuo e quase retilíneo que cruzava a totalidade da cidade num sentido este-oeste, dividindo-a em duas metades”.

D. JOÃO III

Carta de D. João III mandando a Manuel de Albuquerque que faça cavaleiro a João Limpo, fidalgo de Sua Casa, irmão do Bispo do Porto (D. Frei Baltazar Limpo), a quem se mandava lançar o hábito de Cristo, posto que não tivesse passado pela Chancelaria.

Lisboa, 24 de maio de 1549.

Manuscrito em papel, assinado por El Rei. Nas costas do documento, Manuel de Albuquerque atesta que fez cavaleiro a João Limpo em Lisboa, aos 3 de junho de 49.

D. CATARINA DE ÁUSTRIA

Carta da Rainha D. Catarina de Áustria, que, por fazer mercê ao doutor António Vaz de Castelo Branco, toma por seu moço de Câmara a António Rodrigues Ravasco, cunhado dele, com quatrocentos e seis reis de moradia por mês e três quartas de cevada por dia quando tiver cavalo.

Lisboa, 14 de novembro de 1564.

Manuscrito em papel, assinado pela Rainha.

SÃO BARTOLOMEU DOS MARTIRES.

Carta Dom Frei Bartolomeu dos Mártires a El-Rei D. Filipe I de Portugal, recomendando-lhe o seu fiel vassalo Pedro Velho Barreto, natural da Vila de Viana (do Minho) e pedindo que sua majestade lhe faça mercê com brevidade que já é velho.

9 de maio de 1586

Manuscrito em papel assinado por “o Arcebispo Frei Bertholameu”. Debaixo da assinatura esta uma certidão de Frei Manuel de Santiago, Prior do Convento de Santa Cruz de Viana, atestando que a assinatura é do venerável Dom Frei Bertholomeu dos Martires, arcebispo que foi de Braga, escrita a 20 de novembro de 1721 e selado com selo branco. No verso da carta esta o endereço a El Rey e selo branco com difícil leitura.

DUQUES DE AVEIRO

4 cartas dos Duques de Aveiro, D. Álvaro de Lancastre (1540 – 1626) e D. Juliana de Lancastre (1570 – 1636):

 1) Carta do Duque Dom Álvaro aos fidalgos, cavaleiros, homens bons e povo da vila de Aveiro, em que lhes dá notícia de ter substituído o vereador Miguel Pires Pericão por Tomé de Lila, a quem deviam prestar obediência em tudo o que tocasse ao seu ofício.

Azeitão, 30 de Abril de 1599. Manuscrito sobre papel assinado "O Duque".

2) Carta do Duque D. Álvaro ao Prior Geral de uma congregação portuguesa sobre direitos que eram devidos à Casa de Aveiro. Manuscrito sobre papel assinado "O Duque". 17 de Abril de 1595.

3) 2 cartas da Duquesa de Aveiro, D. Juliana de Lancastre (1570 - 1636), datadas de Azeitão, 23 de Agosto de 1627 e 3 de Janeiro de 1630. Dirige-se ao superior de uma congregação religiosa que pretendia edificar um convento em Aveiro. Na primeira carta queixa-se do triste estado em que está a Casa de Aveiro, que não lhe permite pedir mercês a Sua Majestade e na segunda garante que vai tratar de aquietar o povo de Aveiro, no momento em que se preparam as medições de terrenos para o novo convento.

Manuscritos em papel, assinados "A Duquesa".

D. FILIPE III

Carta Régia do cargo de Adail Mor de Portugal concedida a Pedro Peixoto da Silva dada em Lisboa, 2 de outubro de 1632.

Carta régia em pergaminho. Assinatura real como habitualmente por chancela. É documento de muito interesse e curiosidade por se tratar da última nomeação em Portugal do cargo de Adaíl-Mór, a quem competia a honrosa e perigosa função de ir à frente das tropas portuguesas incitando para atacar ou enfrentar as investidas das tropas atacantes. Apresenta um corte sem faltas reparado no verso.